Morte mostrava um cartaz carregado por um manifestante na avenida Paulista neste sábado. Foi nesse espírito que o Brasil saiu um pouco da paralisia, reforçada pela pandemia do coronavírus, e foi às ruas neste sábado, 19, protestar contra o presidente Jair Bolsonaro. A fome, os preços, o “desgoverno” e as mais 500.000 mortes registradas no mesmo dia impulsionaram os paulistanos a sair de máscara para marcar posição contra o Governo. A falta de celeridade em negociar as vacinas, a fome e até corrupção foram lembrados por quem esteve po lá. “Estão maltratando as pessoas, não é coisa que um governo faça”, reclamou o pedreiro Adinailson Santos, disse ele na Paulista, que foi tomada ao longo de 9 quarteirões.
A advogada Debora Silva disse que foi para a rua porque não há mais como continuar perdendo vidas depois de chegar a mais de meio milhão de mortos. “Não podemos esperar nem mais um minuto”, afirmou. O ato foi convocado pela frente Brasil Popular, pela Coalizão Negra por Direitos e pela frente Povo sem Medo. Juntos, congregam centenas de movimentos sociais. Mas os atos também contaram com apoio de algumas organizações de centro, como o Movimento Acredito. Esta foi a segunda manifestação contra o Governo em menos de um mês e teve quórum em todas as capitais do Brasil.