Moradores mostram os cuidados possíveis dentro da comunidade e como projetam o futuro depois da pandemia; impacto financeiro atinge 7 a cada 10 famílias.
Jocimar da Costa, 40 anos, perdeu seu emprego no último mês. Ele trabalhava como segurança em uma empresa. Com o rápido alastrar da pandemia de coronavírus, viu a fonte de renda secar. Vive junto da mãe, dois irmãos, filho, sobrinho… São sete ao todo em sua casa em Heliópolis, maior favela da cidade de São Paulo, localizada na zona sul da capital paulista. São cerca de 200 mil habitantes na área segundo a Unas (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região).
“Tem muita gente abusando. Você vai no mercado, o preço era uma coisa e está outra”, lamenta, falando sobre o aumento de preço que viu desde o começo os reflexos da doença, como fechamento do comércio. Sua sorte, conta, é que antes de ficar desempregado comprou carnes e estocou na geladeira. Sem saber como será o futuro sem emprego, ele se mostra otimista. “Temos que ter em mente é fé em Deus, que vamos vencer a pandemia. Sei que está abalando o mundo todo. Não vamos nos entregar”, afirma.
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