Em 2024, completei uma década atuando como repórter, documentarista, editor e fotógrafo. Foram mais de 100 reportagens publicadas, colaborações em 15 longas-metragens e incontáveis registros exibidos pelas principais emissoras de TV ou republicados por outros veículos. Algumas dessas imagens passaram a integrar os acervos de movimentos sociais, ONGs e instituições que promovem justiça social. Tive a satisfação de ver meu trabalho citado em livros, artigos e teses acadêmicas.
Desde 2014, uso a câmera como ferramenta para contar histórias sobre violações de direitos humanos, conflitos sociais e a luta por igualdade e justiça no Brasil. Sou um dos fundadores da Agência Pavio e já trabalhei com veículos como Agência Pública, Repórter Brasil, Ponte Jornalismo, The Intercept Brasil, El País Brasil, BBC News, The Guardian, entre outros.
Sou a soma dos lugares por onde passei, das pessoas que conheci e entrevistei, das parcerias que firmei. Do tempo que compartilhei com cada uma delas—muitas vezes em situações extremas de dor e sofrimento, mas também em momentos cotidianos e alegres. Meu trabalho é fruto dessa experiência, dessa troca.
Fazer cinema e jornalismo independente no Brasil nunca foi fácil. Nosso trabalho não é comercial, não busca os holofotes e tampouco estampa as capas das revistas de celebridades. O que me interessa são as histórias das pessoas invisibilizadas, daquelas que raramente têm espaço para falar—e, quando têm, são usadas apenas para reforçar a tese do entrevistador. São elas que nos ajudam a entender a realidade do país e as transformações que acontecem longe dos gabinetes e das fontes oficiais.
O jornalismo e o cinema que escolhi fazer são artesanais. Vídeo feito com as mãos, tripas e coração. Com a urgência de quem está no meio do caos e a paciência de quem sabe esperar o momento certo para ligar a câmera. Não há superproduções, nem grandes orçamentos. O que nos resta é contar com a solidariedade das pessoas que cruzamos pelo caminho e aprender a confiar no próprio olhar para encontrar poesia na crueza dos fatos, apesar das adversidades.
Se você acha que meu trabalho pode interessar a alguém, compartilhe. E se tiver um projeto, uma pauta ou só quiser trocar uma ideia, estou por aqui. Sempre atento e aberto a novas histórias e encontros. Esse é meu site com portfólio completo: caiocastor.com.br; e meu email: caiocastorr@gmail.com
Esse trabalho só foi possível porque pude contar com o apoio e a parceria de várias pessoas que estiveram ao meu lado nessa caminhada e por isso agradeço demais a todas elas.
“Para mim, o documentário tem um atrativo que a ficção jamais terá: não vive de ilusões.”
Eduardo Coutinho, cineasta